Biologia - Plantas em extinção


Cacto - Melocactus deinacanthus

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Cactaceae
Género: Melocactus
Espécie: M. deinacanthus

É endêmica do sudeste da Bahia, no Brasil, onde se encontra em zonas rochosas.
Fatores de ameaça: Está correndo risco de extinção pela perda do habitat.


Cacto coroa-de-frade - Melocactus conoideus

Espécie : Melocactus conoideus
Família :Cactaceae
Nomes comuns: coroa-de-frade ou cabeça-de-frade

Possui 32 espécies diferentes, distribuídas pelo México, Caribe e América Central até o sudoeste da Bahia , em especial Vitória da Conquista .
Fatores de ameaça: vandalismo e colheita indiscriminada para ornamentação.
Diante desta responsabilidade ambiental, a Prefeitura de Vitória da Conquista, por decreto, reservou uma área de 115.644 metros quadrados no Parque Municipal da Serra do Periperi. Além de separar a área, protegida por fiscais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a prefeitura confeccionou cartões-postais com estampa da cactácea, que também foi registrada em selo postal, feito na Casa da Moeda, sob encomenda dos Correios.


Cerejeita - Amburana cearensis (Freire Allemão)

 No       Nome cientifico: Amburana cearensis (Freire Allemão)
 Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae)
Classe: Magnoliopsida (Dicotiledonae)
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae (Papilionoideae, Leguminosae)
Espécie: Amburana cearensis (Freire Allemão) A. C. Smith, Tropical Woods, 62:30, 1940.
Nomes comuns: cerejeita, ambaurana, amburana, amburana-de-cheiro, angelim, baru, cabocla e imburana-cheirosa, cerejeira-rajada, cumaré, cumaru, cumaru-de-cheiro, imburana-brava, cumaru-do-ceará, cumbaru, cumbaru-das-caatingas, emburana, imburana, imburana-de-cheiro, louro-ingá, umburana, umburana-lisa, umburana-macho, umburana-de-cheiro,umburana-vermelha, ishpingo, palo, trébol, roble criollo e tumi.
Conservação de Recursos Genéticos
Amburana cearensis é uma espécie em risco de extinção no Brasil e no Paraguai. No Brasil, ela está sendo conservada ex situ pelo Cenargem/Embrapa e recomenda-se sua conservação in situ.


Pau-bravo - Dicypellium caryophyllaceum 

Nome científico: Dicypellium caryophyllatum
Nees
Família: Lauraceae
Nome popular: Cravo-do-maranhão, pau-cravo,
casca-preciosa
Categoria: Vulnerável
Espécie: Dicypellium caryophyllaceum
Bioma: Amazônia
Unidades federais: PA
Fatores de ameaça: A derrubada para a construção de obras humanas.

O pau-cravo alcança 20 metros de altura e faz parte da família das lauráceas que, no Brasil, tem aproximadamente 19 gêneros e 400 espécies. Possuem um cheiro característico nas folhas, quando esmagadas, devido à presença de óleos essenciais. E tem flores e frutos muito aromáticos, sendo, por esse motivo, muito cobiçada pela indústria perfumista. A árvore está na lista oficial de espécies ameaçadas do IBAMA, além da lista oficial do Pará e de instrução normativa do Ministério do Meio Ambiente. 
Infelizmente, a literatura científica é pouca sobre essa espécie. Tinha-se conhecimento de apenas um único exemplar com 9 metros de altura, registrado em 2008 no local onde será construído um dos canais de derivação da usina de Belo Monte. Outros 20 D. caryophyllatum foram encontrados no mesmo ano, pela mesma equipe que levantou os impactos ambientais da construção da hidrelétrica e 189 indivíduos foram observados no município de Juruti — que fora até 1818 uma aldeia de índios Mundurucus —, revelando a maior concentração já registrada na Amazônia desde o século XVIII, segundo a pesquisa. As árvores ficam em uma área onde deverá haver concessões florestais e pesquisadores sugerem a criação de uma unidade de conservação para proteger a espécie. 


Canela – Preta - Aniba rosaeodora 
Nome científico: Ocotea catharinensis 
Família: Lauraceae
Nome popular: Canela-preta, canela-amarela, canela-broto, canela-bicha, canela-pinho e canela-coqueira. 
Categoria: Vulnerável
Espécie: Aniba rosaeodora
Bioma: Mata Atlântica batizada
Unidades federais: PA, RS, SC
Fatores de ameaça: A extração de madeira, a supressão da floresta via queimadas, a substituição da cobertura florestal nativa por reflorestamento de exóticas (como o Pinus elliottii), pressão urbana e ocupação de terras por movimento sociais.

É uma espécie da flora brasileira ameaçada de extinção do ecossistema da Mata Atlântica segundo o IBAMA. Em Santa Catarina, a canela preta chega a representar até um terço do volume em madeira das matas primárias na floresta Ombrófila Densa. Devido à qualidade de sua madeira e o amplo uso para que se presta, em SC esta foi severamente explorada. Nos pisos das casas construídas na primeira metade do século XX, nas vertentes litorâneas (domínio da floresta ombrófila densa) do estado, é comum encontrar a dobradinha canela preta/peroba, dando aspecto listrado ao assoalho com ton­s tendendo ao amarelo/negro pela peroba e canela respectivamente. É atribuída também, a sua casca, propriedades medicinais. Estima-se que plantas com diâmetros de aproximadamente 1 metro possam alcançar idades superiores 300 anos uma vez que esta tem o crescimento muito lento na mata. A casca possui cheiro agradável e resinoso. As folhas são verde escuras, alternas e lanceoladas de tamanho médio de 10 centímetros, formando copas densas.


Pau Rosa - Aniba rosaeodora

Nome científico: Aniba rosaeodora Ducke
Família: Lauraceae
Nome popular: Pau rosa,  itaúba
Categoria: Em perigo  
Espécie: Aniba rosaeodora
Bioma: Amazónia
Unidades federais: AM, AP, PA
Fatores de Ameaça: A derrubada de madeira para a produção do óleo muito utilizado n indústria de perfumaria.
Aniba rosaeodora é uma árvore da família Lauraceae, conhecida como pau-rosa, que no Brasil ocorre desde o Amapá até a fronteira com o Peru ao longo de ambas as margens do rio Amazonas.
A planta é usada em cosméticos, perfumes caseiros e sprays para aromatizar ambientes e em loções com óleo de Andiroba (Carapa guianensis) para reumatismo. O óleo essencial puro é usado na odontologia e alergias. O hidrolato (água aromática subproduto da destilação) é usado para a desinfecção de banheiros e ralos com grande eficiência. As folhas de A. rosaeodora são utilizadas pelas lavadeiras á beira dos rios da Amazônia, para a última água de enxágue das roupas, o que lhe confere um aroma especial de limpeza.
Para produzir anualmente cerca de 40 toneladas de óleo essencial da madeira de A. rosaeodora, é necessário que sejam derrubadas cerca de 4 mil árvores. De acordo com o IBAMA, para cada tambor de 180 litros de óleo produzido, 80 mudas de A. rosaeodora deveriam ser plantadas. Existe, entretanto, a escassez de mudas, o que as torna caras. O principal problema é que para a extração do óleo essencial de A. rosaeodora ocorre a destruição da árvore, pois, para obtenção desse óleo, o tronco é cortado transformado em serragem, outros problemas são a falta de técnicas de plantio e o longo período de maturação dessas plantas na floresta para corte da madeira – mais de 25 anos.

Pinheiro-do-paraná - Araucaria angustifolia (Bertol.)

Nome popular: pinheiro-do-paraná
Nome científico: Araucaria angustifolia (Bertol.)
Kuntze
Família: Araucariaceae
Ocorrência: Ocorre em Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul em regiões de altitudes acima de 900m (no sul acima de 500m)
Utilidade: A madeira é própria para forros,molduras, ripas, para confecção de cabos de vassoura, caixotaria, brinquedos, estrutura de móveis, palitos de fósforos, lápis, carretéis, utensílios domésticos, etc.
Floração: Setembro - outubro, esses são os meses em que ocorre a produção de pólen nas flores masculinas e a polinização das flores femininas, já formadas muitos meses antes.
Frutificação: abril-maio, vinte meses após o início da formação das flores femininas. A redução da Floresta de Araucária e a exploração predatória de sua madeira tornaram o pinheiro-do-paraná ameaçado de extinção.
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Características Gerais
Esta árvore é símbolo do estado do Paraná, muito conhecida por sua beleza,  função ecológica e utilidade humana. Seu porte é bastante grande chagando a 50 metros de altura e diferencia-se de outros pinheiros por sua estrutura em candelabro e, é claro, por seus saborosos pinhões.
O pinheiro-do-paraná é uma árvore exigente, vegeta em solos férteis e profundos e não se desenvolve bem em solos muito úmidos. Quando esta arvore é jovem ela pode ser usada como árvore de natal já que possui uma bela aparência. Seus frutos caem dos galhos entre maio e agosto, quando caem, as sementes podem atingir um raio de até 80m em torno da árvore. A disseminação complementar se dá através de animais, que se alimentam delas e as transportam para outros locais. A árvore dá suas primeiras pinhas com 12 a 15 anos, quando em plantios, mas na natureza só inicia a reprodução. Uma árvore dá em torno de 40 pinhas ao ano, podendo chegar até a 200.


Jacarandá-da-bahia - Dalbergia nigra


Nome Científico: Dalbergia nigra
Família: Fabaceae
Nome Popular: Jacarandá preto, Jacarandá caviúna.
Altura média
15-25 metros
Folhas
Compostas imparipinadas, 11-17 folíolos de  12-15 cm, lisos.
Flores
Minúsculas, em cacho, claras.
Fruto
Vagens marrons com uma ou duas sementes.
Sementes
Pequenas, 1 cm, marrons.
Outras características

Árvore de médio a grande porte, é muito comum nas matas da  região leste de MG, porém como foi muito explorada e seu crescimento é lento, só a encontramos em porte pequeno, no máximo médio. Muito procurada pela qualidade de sua madeira, não se destaca nem pelo porte, normalmente com o tronco um pouco retorcido, nem pela floração, que não é vistosa.
    A madeira é própria para mobiliário de luxo, sendo mundialmente conhecido seu emprego na construção de piano; empregada também para acabamentos internos em construção civil, comolambris, molduras, portas, rodapés, para folhas faqueadas decorativas, revestimento de móveis, caixas de rádios e televisões, instrumentos musicais, etc. A árvore é muito ornamental, principalmente pela folhagem delicada e forma aberta de sua copa. E é por conta disto que  tem se extinguindo já que há uma grande procura por sua madeira visando o mercado consumidor.

  


Jacarandá Paulista -  Machaerium villosum

Nome popular: jacarandá-paulista, jacarandá-do-mato, jacarandá-tã-do-mato, jacarandá-pardo e jacarandá-do-cerradão.
Nome Científico: Machaerium villosum

Família: Fabaceae (LEGUMINOSAE-PAPILIONOIDEAE)



Características Gerais: Altura de 20-30 m, com tronco de 50-80 cm, tendo com ocorrência os Estados de MG, SP e PR, principalmente na floresta semidecídua de altitude.
Fenologia: Floresce durante os meses de outubro de dezembro e a maturação dos frutos ocorre de agosto a setembro.
Obtenção de sementes: Colher os frutos quando iniciarem a abertura espontânea e liberação das sementes, secar ao sol, sendo que 1 quilograma contém 2.100 unidades.
Esta árvore tem características bem parecida com o Jacarandá-da-Bahia principalmente na utilização dela para mobília de luxo.Sua superfície é irregularmente lustrosa, com tronco pardo dotado de reflexos, listras ou sombras escuras.
Observações: Espécie secundária tardia, perenifólia. Ocorre desde Minas Gerais até o Paraná. É muito comum nas matas da Serra do Mar, principalmente da Mantiqueira, mas também ocorre nas florestas do interior. 
                                            

Catléia  - Cattleya dormaniana
Produção: sementeira.
Tamanho da muda: 8cm.
Espectativa de floração: 2011.
Cultivo: intermediário.
Floração: verão ou outono.
Duração das flores: três semanas.
Tamanho quando adulta: até 50cm.
Autor: Reichenbach filius.
Data da publicação: 1882.
Origem: Serra dos Órgãos no Rio de Janeiro.
Habitat: epífita em florestas úmidas ou secas, em locais bem iluminados e ventilados.
Quantidade de espécies neste gênero: cerca de 40.
Espécies similares: pertence ao grupo de Cattleyas bifoliadas dentre as quais distingue-se facilmente por suas pétalas e sépalas estreitas e escuras e labelo aveludado sem verrugas. 

Catléia - Cattleya dormaniana
Produção: sementeira.
Tamanho da muda: 8cm.
Espectativa de floração: 2011.
Cultivo: intermediário.
Floração: verão ou outono.
Duração das flores: três semanas.
Tamanho quando adulta: até 50cm.
Autor: Reichenbach filius.
Data da publicação: 1882.
Origem: Serra dos Órgãos no Rio de Janeiro.
Habitat: epífita em florestas úmidas ou secas, em locais bem iluminados e ventilados.
Quantidade de espécies neste gênero: cerca de 40.
Espécies similares: pertence ao grupo de Cattleyas bifoliadas dentre as quais distingue-se facilmente por suas pétalas e sépalas estreitas e escuras e labelo aveludado sem verrugas. 


Rabo de Tatu - Catasetum uncatum

Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Género: Catasetum



Espécie pernambucana com pseudobulbos fusiformes e alongados, com 25cm de altura. Folhas compressas lateralmente, com espessura mediana e 25cm de comprimento. São acuminadas e com nervuras espessas e longitudinais.
Racimos florais masculinos, arqueados, com até oito flores. Flor de 8cm de diâmetro, com pétalas e sépalas verdes, densamente pintalgadas de púrpura. Labelo carnoso, de cor verde, com bordas púrpuras. Floresce no verão. 



Mulebá -  Ficus blepharophylla  


Esta é uma espécie de planta que fica especialmente na Amazônia, tendo uma distribuição geográfica apenas no Norte do Brasil, no estado de Roraima. É uma planta nativa, que não é endêmica no Brasil. 


Reino: Plantae 
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Rosale 
Família: Moraceae 
Gênero: Ficus 
Nome cientifico (espécie): Ficus blepharophylla 




Figueira da Amazônia - Ficus amazônica 

Ficus amazonica é uma planta de origem nativa no Brasil, da família Moraceae. Ela pode ser encontrada nos na Floresta Amazônica e no Cerrado, encontrada no Norte (Amapá, Amazonas, Acre), Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul). 

Reino: Plantae 
Divisão: Angiosperms
Classe: Eudicots
Ordem: Rosale 
Família: Moraceae 
Gênero: Ficus 
Nome cientifico (espécie): Ficus amazônica



Gameleira do Cerrado – Ficus broadwayi

            É uma arvore do gênero Ficus e da família das moráceas.  É nativa em todo o Brasil, e pode atingir de 10 a 20 metros de altura. Suas raízes se espalham pelo solo, formando uma característica marcante da espécie, seus frutos são pequenos, redondos, macios e verdes e suas sementes são bem pequenas parecidas com as sementes de figo. Suas folhas podem ser utilizadas para preparo de água sagrada nos rituais de cultura afro-brasileira.
            Sua distribuição geográfica no Brasil fica no Norte (Roraima e Rondônia), Nordeste (Ceará e Bahia) e Centro Oeste (Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul). Ela se dá na Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlantica.
            Esta é uma arvore de grande porte, que é reconhecida pelas suas raízes espalhadas e por seu grande tamanho. As vezes é confundida com a gameleira branca, que é outra árvore.

Reino: Plantae
                     Divisão: Angiospermas
                     Classe: Eudicotiledóneas
                     Ordem: Rosale
                     Família: Moraceae
                     Gênero: Ficus:
                     Nome cientifico (espécie): Ficus broadwayi





Laelia Lobata - Brasilaelia Lobata

Nome científico: Brasilaelia Lobata
Família: Orchidaceae
Nome popular: Laelia Lobata
Espécie: lobata
Bioma: Rio de Janeiro

Brasilaelia é um gênero botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Esta é nativa do Sul, Sudeste eNordeste do Brasil. Seus indivíduos são tradicionalmente classificados como Laelia. Essa espécie se alimenta de materiais inorgânicos. Alguns dos cuidados que se devem ter com as plantas dessa espécie é um local bem iluminado e que seja regada com um intervalo de tempo de 2 dias.

Jaborandi - Pilocarpus microphyllus

Nome científico: Pilocarpus microphyllus
Família: Rutaceae
Nome popular: Jaborandi
Espécie: microphyllus
Bioma: Clima subtropical 

O Jaborandi (Pilocarpus jaborandi) é uma planta medicinal nativa do Brasil, também conhecida como Jaborandi-Verdadeiro, Jaborandi-Pernambucano, Jaborandi-do-Maranhão, Jaborandi-Três-Folhas, dentre outros nomes populares. O nome comum Jaborandi inclui a espécie Pilocarpus microphyllus . Pertence a família Rutaceae.
Usos Tradicionais: amenorréia, artrite, bronquite, calvície, caxumba, degeneração macular, difteria, Doença de Meniere, dor de dente, edema, febre, glaucoma, gripe, pleurisia, pneumonia, reumatismo.
Propriedades Medicinais: antiinflamatório, anti-reumático, diaforético, diurético, emoliente, expectorante, febrífugo, hipoglicêmico, vasodilatador.
O Jaborandi estimula a salivação, além disso, o Jaborandi é usado na medicina popular para aliviar a pressão do glaucoma, vez que estimula os músculos que fazem o olho contrair, o que pode reduzir a ocorrência de cegueira. O Jaborandi é misturado ao condicionador e enxaguado para prevenir a calvície. Também é usado em colírios para estimular a contração depois do uso de atropina.
A planta só deve ser usada fresca. Pode causar sensação pungente quando aplicada aos olhos.
Quando uma folha de Jaborandi é segurada contra a luz, dá pra observar as glândulas de óleo alcalóide cheias.

Mata-cacau -  Acanthosyris Paulo-alvini

Nome científico: Acanthosyris Paulo-alvini
Família: Santalacea
Nome popular: Mata-cacau
Bioma: Bahia 

Mata-cacau é o nome popular de uma árvore da família das Santaláceas, com cerca de 15 metros de altura. Seus ramos são cobertos com espinhos esparsos e produz flores, agrupadas, de coloração esverdeada. Seu fruto é uma drupa (VIDE), globosa, de 6 à 8 cm de diâmetro,
com polpa comestível. Ocorre em áreas de cacaueiros da Bahia e é considerada uma planta semi-parasita, pois suas raízes penetram nas dos cacaueiros causando sua morte, daí seu nome vulgar.

Pinheiro do Paraná - Araucaria angustifolia

Espécie: Araucaria angustifolia
Nome Popular: Pinheiro do Paraná
Distribuição Geográfica: São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais.
Classificação: Vulnerável.

A espécie Araucaria angustifolia é nativa do Brasil e possui uma ampla área de distribuição, contribuindo para que o pinheiro-do-paraná se diferencie em raças locais. A despeito de ocupar extensas áreas, a sua exploração indiscriminada colocou-a na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção (Brasil, 1992). Dos 20 milhões de hectares originalmente cobertos pela Floresta de Araucária, restam, atualmente, cerca de 2% dessa área. Particularmente no Estado do Paraná, as serrarias e o uso industrial foram as principais responsáveis pelo desmatamento (Gurgel Filho, 1990).
Trata-se de uma planta dióica (há árvores femininas e masculinas), podendo ser monóica quando submetida a traumas ou doenças. A polinização é predominantemente anemocórica (pelo vento) e, dois anos após esse evento, as pinhas amadurecem. Mesmo sendo uma espécie exclusiva da Floresta Ombrófila Mista, o pinheiro-do-paraná ocorre em áreas de tensão ecológica com a Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Densa, bem como em refúgios na Serra do Mar e Serra da Mantiqueira. Mesmo sendo uma espécie exclusiva da Floresta Ombrófila Mista, o pinheiro-do-paraná ocorre em áreas de tensão ecológica com a Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Densa, bem como em refúgios na Serra do Mar e Serra da Mantiqueira.

Gonçalo-alves - Astronium fraxinifolium Schott.

Espécie: Astronium fraxinifolium Schott.
Nome Popular: Gonçalo-alves, aratanha, gomável, cubatã-vermelho.
Habitat: Cerrados, solos de boa fertilidade (Lorenzi, 2000). Todas as subregiões do Pantanal, mata semidecídua, mata ciliar.
Distribuição Geográfica: Brasil Central, MG, GO, MT, PA (Lorenzi, 2000). Amazônica de ampla dispersão, Venezuela.
Classificação: Vulnerável

O Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo em biodiversidade com a presença de diversos ecossistemas, riquíssima flora com mais de 10.000 espécies de plantas, com 4.400 endêmicas dessa área. (IBAMA, 2007). 

Astronium fraxinifolium Schott. é conhecido popularmente por Gonçalo-Alves ocorre nos Cerrados do Brasil Central, em solos de boa fertilidade. É uma planta decídua, heliófita, pioneira e seletiva xerófila, com madeira muito pesada (LORENZI, 2002). Tal espécie está na lista oficial do IBAMA de espécies da flora brasileira ameaçada de extinção, na categoria vulnerável (BRASIL, 1992). A Portaria do IBAMA n. 83-N/91, de 26 de setembro de 1991 proíbe o corte e a exploração do Gonçalo-Alves. É tradicionalmente usada como medicinal, com a casca adstringente sendo utilizada contra diarréias e hemorróidas, as folhas empregadas como antisépticas no tratamento de úlceras (ALMEIDA et al., 1998). Segundo (LORENZI, 2002) em cada região o Astronium fraxinifolium Schott. recebe um nome popular diferente, Gonçalo - Alves, Chibata, Aroeira do campo, Aroeira-vermelha, Setecascas, Gomável, Pau – Gonçalves.


Arnica - Lychnophora ericoides Mart.

Espécie: Lychnophora ericoides Mart.
Nome Popular: Arnica, arnica da serra ou candeia.
Habitat: Caatinga, campos rupestres e cerrados.
Distribuição Geográfica: Bahia, Goiás, Distrito Federal,Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.
Classificação: Vulnerável.

A espécie Lychnophora ericoides Mart., conhecida popularmente como arnica, arnica da serra ou candeia, é um arbusto nativo e endêmico do território brasileiro,ocorrendo em áreas de caatinga, campos rupestres e cerrados de altitude do domínio dos cerrados. E encontrada nos estados da Bahia, Goiás, Distrito Federal,Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Na medicina popular é utilizada externamente em ferimentos e contusões devido a propriedades cicatrizantes e anti inflamatórias a espécie esta na categoria vulnerável a extinção" devido ao endemismo(grupos taxonómicos que se desenvolveram numa região restrita) e exploração indiscriminada por populares que a coletam para fins medicinais sem preocupação com práticas de conservação.